Os servidores da Fundação Universidade do Tocantins (Unitins) cruzam os braços nesta quinta-feira, 03 de dezembro, a partir das 8 horas. O movimento acontece durante todo o dia em frente à porta da Fundação, em Palmas. O objetivo é pressionar o governo do Estado para resolver o impasse da natureza jurídica da instituição, garantir o orçamento para a Fundação, a assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho para os servidores e a garantia de pagamentos dos salários são as principais reivindicações dos servidores. Esta decisão foi tomada por deliberação dos servidores em Assembléia Geral Extraordinária realizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (SISEPE-TO) na tarde desta segunda-feira, 30, onde participaram servidores, técnicos e professores da instituição. Para o presidente do SISEPE-TO, Cleiton Pinheiro a paralisação é apenas um alerta para resolver um impasse que vem se arrastando e gerando prejuízos para os servidores. “Queremos soluções concretas, a Unitins precisa ser reestruturada com urgência. Esperamos que o governo receba o sindicato e servidores e dê abertura para resolver o impasse”, disse o presidente. A saída do reitor Osmar Nina Garcia Neto, gerou preocupação e insegurança nos servidores que se reuniram para discutir a situação da Unitins, o que segundo eles, essa rotatividade na reitoria vai dificultar ainda mais reestruturação da Fundação. De acordo com Pinheiro, a reitoria tinha dado abertura para negociar melhorias salariais para os servidores. “Já havíamos apresentado o Acordo Coletivo de Trabalho, houve interesse de ser implantado, mas enquanto não definir a natureza jurídica da instituição os servidores é que são os mais prejudicados”. Cleiton completou dizendo que devido essa mudança o sindicato vai ter que iniciar um novo ciclo de negociações junto à reitoria.
Autor: Francisca Coelho |
17 de Dezembro de 2024 às 15:05