CASO IGEPREV: Sindicatos solicitam nova audiência no Ministério da Previdência

03/11/2014 03/11/2014 18:14 216 visualizações

Vinte e três entidades sindicais e associações de classe que representam os interesses dos servidores públicos estaduais do Tocantins enIGPREV SITEcaminharam ofício ao ministro da Previdência, Garibaldi Alves, solicitando uma audiência com urgência para tratar do Instituto de Gestão Previdenciária do Tocantins (IGEPREV).

 

No ofício, as entidades voltam a manifestar ao ministro a preocupação com a situação do IGEPREV, principalmente, com a manutenção das aplicações desenquadradas, ou seja, o instituto ainda mantém 09 aplicações irregulares.

 

As entidades sindicais alegam ainda que o site do IGEPREV não disponibiliza informações importantes como os repasses mensais das contribuições por parte dos segurados e da parte patronal, bem como, em quais fundos estão aplicados os recursos do Fundo de Previdência. Isto dificulta que os segurados e as entidades fiscalizem a aplicação dos recursos.

 

“Depois de tantas denúncias de irregularidades e prejuízos já consolidados, não podemos ficar apenas esperando que o IGEPREV forneça todas as informações ou que a Justiça tome alguma providência. Temos feito tudo isso, mas o que realmente queremos é que o Ministério da Previdência, que é o órgão que regulamenta o sistema previdenciário, nos dê todos os detalhes sobre a real situação do IGEPREV”, explica o presidente do SISEPE-TO, Cleiton Pinheiro.

 

O SISEPE-TO está na luta pela responsabilização dos culpados no rombo do IGEPREV, desde o início. Em agosto do ano passado, na primeira audiência com o Ministério da Previdência, o Sindicato marcou presença para defender os interesses dos servidores públicos estaduais. Junto com as ações de fiscalização sobre como os recursos vêm sendo investidos, o Sindicato também está lutando pela aprovação da lei estadual (que está tramitando na Assembleia Legislativa) que dará mais autonomia ao IGEPREV, alterando a estrutura administrativa do órgão e fazendo com que somente servidores públicos efetivos ocupem os cargos de gestão. (Assessoria de Comunicação SISEPE-TO, Antonio da Luz)