Governo encerra negociações com servidores e ratifica proposta de pagamento da data-base só em 2017

25/10/2016 25/10/2016 10:47 209 visualizações

Fracassou a rodada de negociações com o governo do Estado prevista para o final da tarde de segunda-feira, 24, no Palácio Araguaia, com as lideranças do Movimento de União dos Servidores Públicos Civis e Militares do Tocantins – MUSME.

No horário agendado as lideranças do movimento foram informadas que o secretário Lyvio Luciano não iria recebê-los por estar em reunião como governador Marcelo Miranda. Mesmo assim os presidentes das entidades sindicais que compõem o MUSME decidiram que somente sairiam do Palácio Araguaia após conversarem como secretário.

Foi então que, após quase três horas de espera, o secretário Rogério Silva, da Comunicação Social, foi falar com as lideranças e trouxe um ofício do Comitê Gestor assinado pelos secretários Lyvio Luciano, da Articulação Política e Geferson Barros, da Administração, informando que o governo considerava “esgotadas as tratativas ao implemento da data-base”.

PROPOSTA RATIFICADA

No mesmo ofício o Comitê Gestor ratificou a proposta apresentada ao MUSME no dia 19 de setembro. Pela proposta o governo se propôs a efetuar o pagamento da data-base em três parcelas, sendo a primeira em janeiro, a segunda e maio e a terceira em outubro, além da implantação da jornada de seis horas.

Confira a proposta:

  1. Pagamento de 2% em janeiro de 2017 – Custo mensal de R$ 4.691.547,97/Custo anual: R$ 62.538.334,46;
  2. Pagamento de 2% em maio de 2017 – R$ 4.785.378,93/Custo anual: 44.647.585,42;
  3. Pagamento de 5,83% em outubro de 2017 – Custo mensal R$ 14.228.367,18 – custo anual: R$ 61.608.829,88;
  4. Pagamento do passivo da data-base de 2015 no exercício de 2017 e
  5. Redução da jornada de trabalho para 06 horas diárias corridas (30 horas semanais)

Após a decisão do governo em não negociar mais com as categorias, as entidades sindicais em greve que fazem parte do MUSME estiveram reunidas na noite de segunda-feira e decidiram manter o movimento grevista.

Também ficou decidido que o MUSME deverá procurar novamente o Comitê Gestor, a fim de que a proposta apresentada em dezembro pelo governo seja melhor detalhada, uma vez que nela não consta o pagamento dos retroativos de 2016.

As entidades sindicais também vão intensificar as mobilizações de suas categorias como forma de fortalecer o movimento grevista que hoje completa 78 dias de paralisação. (Assessoria de Comunicação Social – SISEPE-TO – Antonio da Luz)DSC07175