Após notificação do Sisepe, governo autoriza liberação de R$ 7 mi para pagamento dos prestadores de serviços do Plansaúde

05/02/2016 05/02/2016 13:00 173 visualizações

 

 

Ação do sindicato visa impedir a paralisação dos profissionais que está marcada para começar nesta sexta-feira, a partir das 18 horas

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Da Redação

O Sindicato dos Servidores do Estado (Sisepe) notificou nessa quinta-feira, 4, o secretário de Estado da Administração, Geferson Barros, a adotar medidas administrativas para solucionar a situação dos pagamentos atrasados referentes ao Plansaúde, no prazo de 24 horas. Conforme o presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro, logo após a notificação, a Secretaria de Estado da Fazenda informou que seria autorizado o pagamento de cerca de R$ 7 milhões para os prestadores de serviços.

A notificação extrajudicial nº 284/2016 é uma ação do sindicato com o objetivo de impedir a paralisação do atendimento anunciada pelos profissionais que atendem pelo plano e marcada para esta sexta-feira, 5.

O Sisepe foi informado pelo Sindicato dos Médicos do Tocantins (Simed-TO) que a decisão de parar o atendimento se deve ao fato dos prestadores de serviço não receberem os pagamentos devidos, referentes aos meses agosto (resíduos), outubro e novembro de 2015. O Simed também ressaltou que a medida foi adotada porque o governo “quebrou o acordo firmado com a classe médica, de que as faturas seriam pagas em até 40 dias após a entrega".

Segundo Cleiton Pinheiro, há muito tempo o sindicato cobra do governo a regularização dos pagamentos. “Temos lutado há muito tempo para que o governo regularize as pendências do Plansaúde, pois todos os meses os valores são descontados do salário do servidor. Saúde é coisa séria e não dá para o servidor sair prejudicado na hora que mais precisa”, criticou o presidente.

Os 400 prestadores de serviços do Plansaúde, entre hospitais, clínicas e laboratórios, quase suspenderam o atendimento no mês passado por falta do pagamento referente a setembro, num total de R$ 12 milhões. Após muita conversa, o Estado quitou o débito.