CONFIRA MATÉRIA PUBLICADA NO PORTAL O NORTE DO TOCANTINS
Da Redação
A diretoria do Sindicato dos Servidores públicos do Estado do Tocantins (Sisepe) participou, no último dia 10 de março, em Palmas, de uma audiência pública que discutiu o PL 030/2015, que trata da regulamentação da terceirização tanto no serviço público quanto no privado.
O projeto que foi criado pelo ex-deputado federal, Sandro Mabel, que é dono da empresa alimentícia Biscoitos Mabel, já teria , segundo o Sisepe, o apoio de grandes empresários do país. Sobre o assunto, o sindicato se posiciona radicalmente contra e afirma que o interesse desses empresários seria o de reduzir custos e aumentar o lucro das empresas.
O projeto agora está no Senado Federal e tem como relator o senador, Paulo Paim (PT-RS), que também já se posicionou contra a aprovação e segundo o Sisepe, têm viajado o Brasil inteiro em busca de uma proposta alternativa ao PL 030 e inclusive participou do debate que aconteceu em Palmas.
O delegado sindical do Sisepe na região Norte do Estado, Ronaldo Sérgio, falou sobre o assunto ao Portal O Norte. Para ele, a aprovação desse projeto seria o retorna ao tempo da escravidão. Uma vez que muitos, ou melhor, todos os direitos dos servidores serram arrancados: “esse projeto é um retrocesso na lutar para que tenhamos um Brasil mais justo e com mais dignidade”.
Segundo o Sisepe, cinco deputados da bancada tocantinense votaram a favor do processo: César Halum (PRB), Carlos Gaguim (PMDB), Lázaro Botelho (PP), Irajá Abreu (PSD) e Vicentinho Júnior (PR). Os parlamentares do Tocantins que votaram contra foram: Josi Nunes (PMDB), Professora Dorinha (DEM) e Dulce Miranda (PMDB).
Uma outra preocupação do Sindicato referente à possível aprovação do projeto é que esse “abriria mais um precedente para que a corrupção aumentasse no Brasil. Uma vez que não existira mais concursos públicos e daria autonomia para que os gestares pudessem contata as empresas para prestarem os serviços”, afirma Ronaldo Sérgio.
Para o Sisepe, o PL 030 seria "uma clara manobra para beneficiar as empresas e prejudicar os trabalhadores”, destacando que “a terceirização traz a precarização nas relações de trabalho, principalmente, no serviço público”.
O presidente do SISEPE Cleiton Pinheiro, que também preside a Nova Central Sindical de Trabalhadores no Tocantins (NCST-TO), enfatizou que os trabalhadores do Tocantins estão se mobilizando para que o projeto não seja aprovado. s empresas.