Depois de 41 dias de greve geral dos servidores públicos, o Governo do Estado apresentou nesta segunda-feira, 19, a primeira proposta escrita para as entidades sindicais representantes dos servidores em greve.
Na avaliação do presidente do SISEPE-TO, Cleiton Pinheiro, a proposta não atende aos anseios da categoria, mas, como foi apresentada de forma escrita, será levada para a deliberação dos servidores.
As entidades sindicais integrantes do MUSME defendem o pagamento integral e em parcela única da data-base de 9,8307%, assim como o pagamento dos retroativos da data-base de 2015.
Já o governo apresentou a seguinte proposta:
- Pagamento de 2% em janeiro de 2017 – Custo mensal de R$ 4.691.547,97/Custo anual: R$ 62.538.334,46;
- Pagamento de 2% em maio de 2017 – R$ 4.785.378,93/Custo anual: 44.647.585,42;
- Pagamento de 5,83% em outubro de 2017 – Custo mensal R$ 14.228.367,18 – custo anual: R$ 61.608.829,88;
- Pagamento do passivo da data-base de 2015 no exercício de 2017 e
- Redução da jornada de trabalho para 06 horas diárias corridas (30 horas semanais)
DECISÃO DA CATEGORIA
O presidente do SISEPE-TO destaca que só os servidores têm o poder de aceitar ou rejeitar a proposta feita pelo governo. “O Sindicato entende que a proposta não atende aos anseios da categoria, uma vez que não contempla o pagamento integral da data-base em parcela única. No entanto, como houve uma proposta apresentada por escrito pelo governo, vamos submeter à categoria e seja qual for o resultado, vamos levar para o governo o posicionamento da categoria”, destaca Cleiton Pinheiro.