Movimento nacional coleta assinaturas para um abaixo-assinado que irá subsidiar um Projeto de Lei de iniciativa popular para revogar a reforma trabalhista.
Aconteceu na tarde desta terça-feira, 24, o lançamento do Movimento Resistência – por um Brasil melhor,do Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST) no Tocantins.
A diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (SISEPE-TO) participou em peso do evento que contou com a participação de sindicalistas de diversos sindicatos e centrais sindicais em atuação no estado.
Os líderes sindicais presentes foram unânimes quanto à necessidade do fortalecimento do movimento sindical e da atuação direta junto às bases para conscientizar os trabalhadores sobre os prejuízos que sofrerão com a reforma trabalhista que entra em vigor no mês que vem.
O Diretor de Formação Técnica Qualificação Profissional do SISEPE-TO, Luiz Carlos Benedito, fez uso da palavra e reforçou que, mais que discursos bem elaborados, o que o movimento sindical e os trabalhadores precisam é de união de verdade. “Não importa de qual sindicato ou central cada um de nós sejamos, o que a gente precisa é ser inteligente e se unir de verdade para reagir e não esperar acabar todos os nossos direitos de uma vez.” Protestou.
Ronaldo Sérgio, Diretor Regional Norte do SISEPE-TO acompanhou a fala de Luiz Carlos Benedito. “A união tem que sair do discurso e ser praticada. Nós temos que voltar para as ruas e realizar um trabalho diretamente com nossas bases.” Complementou.
Durante o lançamento foram coletadas assinaturas dos participantes para a confecção de um abaixo-assinado que servirá de subsídio para a elaboração de um Projeto de Lei de iniciativa popular que revoga a Lei da Escravidão Trabalhista. Cada dirigente sindical levou folhas do abaixo-assinado para dar continuidade à coleta de assinaturas nas bases.
Movimento Resistência
Lançado no dia 5 de setembro deste ano em Brasília, o Movimento Resistência – por um Brasil melhoré coordenado pelo FST e conta com apoio de mais de 20 confederações de trabalhadores. O movimento de resistência do FST realizará atos públicos para informar a todos o quanto será prejudicial aos trabalhadores e à sociedade em geral a chamada Reforma Trabalhista, bem como a provável Reforma da Previdência do Governo de Michel Temer.